quarta-feira, 8 de julho de 2009

Os bons de bowl


No meio do crowd de Teahupoo, Tahiti, tem de tudo. No canal, fora da zona de impacto, ficam os jet skys e a galera do stand up. No pico, ficam surfistas e longboarders, todos a espera de ondas de Sul ou Sudoeste.
Mais para dentro da bancada, em uma área que é chamada de “sorongo”, ficam os bodyboarders caçadores do “bowl de Oeste”.
Os brasileiros Paulo Barcellos e Léo Leite fazem parte do seleto grupo que dropa em Teahupoo. Os bodyboarders contam um pouco dos segredos do pico mais perigoso do mundo.
Paulo Barcellos é bodyboarder profissional e campeão do mundo. O atleta dá uma aula sobre Teahupoo, pois já tem 15 temporadas no país.
Léo Leite é bancário e está de férias no Tahiti. Ele conta o que achou de sua primeira temporada e do sentimento de pegar altos tubos no paraíso.
Paulo, explique o que é o “bowl de Oeste”.
"Bowl de Oeste, ou West bowl, como eles chamam aqui, são os melhores e mais intensos tubos que se pode pegar em Teahupoo.
Quando você dropa a onda, uma direita te empurra para a bancada. Meio atrasado, você tem que se posicionar para dentro do tubo sabendo que ela está te empurrando para pedra. Isso sem falar que você começa a onda em uma direção e no meio do tubo tem que mudar a linha para fazer a curva, tudo isso dentro de um tubo com uma bancada bem rasa e afiada embaixo.
Pegar um tubão de 3 metros em Teahupoo te deixa com tanta adrenalina que três bombas por dia já são o suficiente.

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